Quando criança encontrava este insetozinho no meu prato ou copo, o meu pai dizia "- faz bem para a vista"! Eu olhava desconfiada e acatava. E na casa de outras amiguinhas cansei de ouvir a mesma coisa. O meu olhar era sempre questionador...
Eu não afirmo isso para minha filha, digo, se não der para retirá-las, que não aprovo comê-las, porque elas andam em qualquer lugar possível.
Aulinha:
As formigas formam grupos como uma "sociedade", consideradas insetos "eusociais". As formigas estão incluídas em uma única família (Formicidae), sendo que estimam existir 12.351 espécies. Elas são indiscutivelmente o gênero animal de maior sucesso na história terrestre constituindo 15 à 20% de toda a biomassa animal terrestre. Acreditam que elas existam há mais de 100 milhões de anos.
Nem todas as espécies constroem formigueiros, mas são excelentes engenheiras; nos subterrâneos encontram-se verdadeiros complexos de túneis e câmaras para armazenarem alimentos, sala reservada para a rainha, para as larvas e lugar para os "berçários". As formigas se organizam em tarefas distintas, elas se comunicam perfeitamente e trabalham formando verdadeiras castas.
As formigas vivem até 10 semanas, embora algumas espécies cheguem a meses. Raras a anos.
As formigas e os homens dividem o mesmo mundo que por um lado ajuda e outro incomoda. Elas servem para exterminar outros insetos indesejados, aerificar o solo. Contudo, dentro de casa são um transtorno. Invadem tudo que se possa imaginar. As denominadas carpinteiras destroem madeiras para fazer ninhos. Existem as assassinas, capazes de matar animais muito maiores do que ela, seja para se alimentarem, seja para se defenderem. É raro atacarem o homem, mas podem dar picadas dolorosas e, em grandes números, podem causar danos permanentes, causando alergia e até matar.
Eu tenho um trauma de infância com isso, numa manhã encontramos os dois pequenos jabutis mortos, foi uma lembrança daquelas da lista de "esquecer permanentemente".
Algumas fábulas ocidentais usam as características das formigas para passar a idéia de trabalho e esforço cooperativo. Outros povos, ligam as formigas a questões religiosas.
Quais são, então, os riscos de contaminação trazidos pelas formigas que invadem as residências?
Assim como as repugnantes baratas, as formigas trazem os mesmos microrganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitas etc.) podendo ser transportados, do lixo, de alimentos crus, de dejetos, para outros produtos, muitas vezes prontos para o consumo. Podemos tentar minimizá-la a situação, como: - Mantendo a casa sempre limpa - Não deixando restos de alimentos no chão ou em condições de consumo para as formigas - Mantendo os alimentos em recipientes bem fechados - Tampando frestas com cimento ou silicone
Humor:
Por que dizem que formiga faz bem pra vista?
1) Se você enxerga uma formiguinha bem pequenininha no líquido que está bebendo é porque sua visão está ótima.
Eu estava lembrando de meu pai, era um MARAVILHOSO cozinheiro. Tudo que fazia era fantástico. De A a Z. Saudades... Algo que ele gostava era o CANARD À L´ORANGE, ou seja, Pato com Laranja. A minha mãe continua não sendo boa cozinheira; mas a última companheira dele sim, ela era sensacional. E uma vez ela nos serviu um jantarzinho fantástico.
Coloco aqui esta receita, lembrando de meu pai Luiz e minha querida meia-mãe, também já falecida, Lucy. Eu dedico também a um amigo que me parece apreciar muito esta culinária. Mas eu gosto do prato bem apresentado,refinado mesmo.
Opção 1:
Ingredientes: 1 pato com cerca de 2,5 kg 1 colher (sopa) de manteiga 3 xícaras de água quente 1 colher (sopa) de sal Pimenta do reino a gosto 1/2 xícara de licor de laranja 1 colher (sopa) de vinagre de vinho branco 1 colher (sopa) de açúcar 1 xícara de suco de laranja 1/2 xícara de suco de tangerina 1/2 xícara de licor de damasco ou pêssego 6 laranjas descascadas e em gomos. Modo de preparo: Limpe o pato, lave bem em água corrente e enxugue com um pano de prato ou papel toalha. Em uma panela grande, coloque manteiga, leve ao fogo médio, deixe derreter, acrescente o pato e frite-o, virando-o de todos os lados, até ficar dourado por igual; abaixe o fogo, junte água, acrescente sal e pimenta, tampe a panela e cozinhe o pato, virando-o de vez em quando, por 45 minutos ou até ficar macio. Regue-o com licor de laranja, deixe cozinhar por mais 5 minutos, retire o pato da panela e reserve em local aquecido. Junte vinagre, açúcar, suco de laranja e de tangerina, licor de damasco ou pêssego ao molho que ficou na panela, misture e cozinhe por mais 5 minuto, tire o molho do fogo e reserve. Tire a pele e as sementes dos gomos de laranja, coloque em uma frigideira, regue com 2/3 xícara do molho e aqueça em fogo brando sem ferver. Corte o pato em pedaços, disponha em um prato de servir aquecido, tire os gomos de laranja do fogo, distribua ao redor dos pedaços de pato, regue com uma parte do molho, coloque o restante em uma molheira e sirva. Rendimento: 5 porções.
Opção 2:
Ingredientes:
1 pato Canard de France (Villa Germania) 2 cenouras (cortadas em rodelas finas) 2 talos de salsão picados 1 maço pequeno de salsa 1 folha de louro 2 ramos de segurelha 1 dente de alho amassado 1 cebola média picada Manteiga para espalhar sobre a carne Sal e pimenta-do-reino moída
Para o molho:
3 copos de água 1 copo de vinho branco 1 copo de caldo de galinha 3 colheres de sopa de açúcar 1 copo de suco de laranja pêra coado 2 colheres de sopa de Cointreau 2 colheres de sopa de Grand Marnier 1 colher de sopa de casca de laranja, cortada em Julienne (sem a parte branca) e escaldada em água quente.
Para o Beurre Manier:
1 colher de sopa de manteiga 2 colheres de sopa de farinha de trigo *misture bem a manteiga e a farinha e reserve em temperatura ambiente.
Modo de preparo:
Esfregue o sal e a pimenta-do-reino por dentro e por fora do pato, e deixe descansar por 6 horas. Junte os demais ingredientes picados, mais os miúdos, e forre a assadeira com eles, acrescentando ½ copo de água. Aqueça o forno em temperatura média e deixe o pato assar até ficar completamente dourado, regando de vez em quando com o caldo que vai se formando na própria assadeira. Retire o pato e reserve. Leve a assadeira ao fogo e acrescente água, o caldo de galinha e o vinho branco. Mexa bem, para que fique um caldo homogêneo. Coe e reserve. Com açúcar, faça um caramelo em fogo brando, tomando cuidado de não deixar queimar. Acrescente ao caramelo o caldo da assadeira coado e mexa até que esse esteja completamente dissolvido. Adicione o suco de laranja, a casca em Julienne e o Beurre Manier mexendo até que a mistura esteja uniforme. Acrescente o Cointreau e o Grand Marnier e apague o fogo imediatamente, para que os licores não evaporem. Divida as porções, guarneça com fatias de laranja sem sementes e sem pele e sirva imediatamente.
Quando criança eu brincava todos os dias, alegremente, lembranças adocicadas na cantiga de roda envolvente. Todo dia, a tardinha, o sol já estava poente, chegava minha fada-madrinha sorria-me docemente. Somente eu a via, somente eu a escutava, a risada tênue harmonia na minha infância habitava.
Quando o vazio ecoava e nada mais evocava a sair de total clausura, eis que surge um desconhecido de um sonho mais que merecido. Adveio de um mundo sobrenatural e tornou-se alguém especial. A sua voz tornou-se amada alegro-me de seu sorriso, a fala é calma e pausada que acalanta meu espírito.
Um abraço forte e apertado o rosto amigo ao meu colado As mãos agora entrelaçadas quente, desta pessoa amada. Não vá, fique, gosto deste carinho O sonho está só começando O meu coração é seu abrigo A vida, está se renovando
Sim, um beijo não há outro jeito, precisa ir, hummm... ... delicioso ... sentimento verdadeiro.
Alécio de Andrade (1938-2003) tornou-se fotógrafo no início dos anos 60. Apresentou, em 1964, a primeira exposição chamada de Itinerário da Infância, sendo apresentada no Brasil e nas principais capitais européias. Em 1965, mudou-se para Paris e foi fotojornalista correspondente para a revista Manchete (1966-1970). Ainda na década de 60, ganhou uma bolsa do governo francês para estudar no Institut des Hautes Études Cinématographiques. Em 1983 ganhou outra bolsa de estudos, desta vez da Commission Nationale du Founds d´Incitation à la Création do Ministério da Cultura em Paris. De 1970 a 1976 foi membro associado da agência Magnum Photo. Alécio colaborava regularmente com importantes publicações nacionais da época e, especialmente estrangeiras, como Elle, L’Express, Le Monde, Le Nouvel Observateur, Liberátion, Lui, Marie-Claire, Photo, Réalités, Le Figaro, Stern, American Photographer, Fortune, Newsweek. Ganhou o Photographic Excellence Award pela edição alemã de seu livro, Paris ou La Vocation de l´Image.
O trabalho mais conhecido deste fantástico fotógrafo é um ensaio sobre o Museu do Louvre, de 1970. As fotografias foram tema de dois livros de Julio Cortazar: “Un chat dans la nuit, sur des photographies de Alecio de Andrade” e “Paris ou la vocation de l’image, sur des photographies de Alecio de Andrade”.
O poeta Carlos Drummond Andrade era um admirador das expressivas imagens, e comentou: “Não pode haver melhor uso da fotografia do que este de alimentar-nos da porção perdida de nossa alma. Uma arte vinculada com a mais fugitiva e perene das realidades poéticas, eis o dom sublime de Alécio de Andrade.”
De 03/09 a 23/11/08 o Instituto Moreira Salles apresentou uma exposição marcante de suas belas fotografias. Eu estive no Instituto na abertura daquela magnífica exposição, admirei entusiasticamente toda obra exposta. Ele sabia captar como ninguém momentos únicos.
Eu tenho algumas idéias para escrever, pouco tempo para tal, mas toda vez que vim idealizar mais uma postagem, apresento um vídeo. Felizmente, quem me acompanha tem aprovado. É que combina com um momento. Por acaso, ontem, eu também filosofava sobre amizade. Eu me sentia feliz por ter firmado uma nova amizade. E a impressão é a primeira que fica. Eu sou muito transparente, chego às vezes a assustar ou intimidar, porque trato um novo amigo como se o conhecesse há tantos anos... Quase não saí de casa ontem, estava chateada com a atitude desleal de uma pessoa. Não é comum isso me acontecer, mas estou na Terra, não é mesmo?! Uma lágrima rola, mas limpa meu canal lagrimal, então não me é tão difícil voltar a sorrir... Encontrar alguém numa livraria, hummm, que maravilha! Onde gosto de estar e tendo um bom cafezinho, um papinho mesmo que rápido, é só começar!
Para todos nós a beleza desta canção com imagens belíssimas.