Vagalumes em nosso jardins

Eu demorei um pouco para prestar a minha homenagem a Kauê Shinji, promissor campeão de Karatê, porque este ano o Campeonato Anual de Corrida (Maluca) de Vassouras Mágicas e Tapetes Voadores foi (novamente) realizado na minha propriedade. Bom... isso é uma história enorrrme para contar, além de que, como é anual, não importa se tem seleção de futebol perna-de-pau jogando World Cup. Todo Solstício de Verão começam os jogos que duram 14 dias (finda antes de entrar a Lua Minguante). O último final-de-semana aconteceu a Corrida que eu contei e um almoço no domingo que muitos adoram e eu detesto, nem imagina o trabalho que dá! Não é de fazer a comida e servir, eu falo do que encontro depois pelas dependências do Castelo e jardins!!!

Ahhhh tinha um intruso este ano, adivinhe quem?! Dieguito! Pois é... outra hora eu conto a proesa dele! Ele sim é um menino maluquinho de 1,98 de altura. Quanto mais Nescau ele tomava, mais energia ele tinha para fazer peraltices! Nossa...

Uma estrela cadente ou um cometa ou, melhor, alguns vagalumes, eles podem também cruzar os céus de ponta-a-ponta para levar um recado a duas pessoas que tem apenas um dia os separando. Os aniversários de Kauê Shinji no dia 05 de Julho e de Rose Nakamura, sua mãe, no dia 07 de Julho. Então é como acordar, dormir e acordar, dar bom dia ao sol e boa noite à lua.

Eu fico me lembrando, quando criança, ao anoitecer, muitas vezes corria para fora de meu castelo a fim de ver os vagalumes. Eram tantos que se confundiam com as estrelas, especialmente as cadentes que luziam o infinito. Eu ficava horrorizada quando primos ou amiguinhos pegavam alguns e colocavam dentro do vidro. Claro que era muito interessante vê-los acender, porém eu não queria que eles se machucassem e morressem. Eles faziam as noites serem mais bonitas e misteriosas.

Eu nunca fui uma criança boba com medo da noite, aliás, eu adorava a chegada dela. Eu podia ir para fora de casa, na companhia de meu pai e um mapa celeste e assim estudar aquele universo luminoso nas nossas cabeças.

Esses incríveis insetos coleópteros já foram muitas vezes convidados para os meus aniversários. Ao invés de velas e candelabros, nós tínhamos eles dentro do salão e ora nos víamos e outras não. Todos riam e usavam a imaginação.

Os seus órgãos são bioluminescentes e ficam localizados na parte inferior dos abdomens, quando ele perde energia reações químicas fazem com que esses insetos brilhem.