Em Dois irmãos do Barulho recebi comentários agradáveis, como sempre, no diHITT . Um dos amigos que muito brinca comigo é o JFelipe; então, enquanto "dialogávamos", lembrei do meu velho pai (era assim que ele falava para mim "- ouça o seu velho pai", no sentido da sabedoria e do sentimento).
"JFelipe: Sissym!
Se fosse a história de duas meninas eu arriscava um palpite. rsss
Beijão
Sissym: Eu e eu mesma!
Porque minha irmã era uma monga tonga!
Bjs
JFelipe: Você se acusou.
Eu ia dizer que eram uma molequinha que conheço e a L..
Bjs. pras duas
Sissym: Felipe, para vc ver, eu nunca minto, não sei fazer isso!
Se for para me entregar eu faço logo, pior é ficar sem graça depois. Quando criança eu tive uma incrível... ih já sei, vou transformar a idéia... depois lhe indico... Fui..."
Ontem, voltei ao tempo lembrando de uma passagem na infância:
Eu deveria ter 09 (nove) anos. Eu sempre fui muito vivaz, ativa, entre tímida e extrovertida, dependendo com quem e onde. A minha irmã era meio "sonsa". Quietinha, fazia as dela e eu, como mais velha e servindo de exemplo, levava as palmadas!
Até o dia que me danei!
Lembro-me perfeitamente onde e como. Estava na porta da cozinha, perto da geladeira, quando ele ia me dar mais uma palmada. Imaginem: eu, magricela e de vozinha fina, segurei a mão dele e disse:
- Você nunca mais vai me bater se não tiver certeza que fui eu!
Ele parou mesmo. Olhou nos meus olhos e disse:
- Você tem razão. Então combino assim, se eu tiver dúvidas dou palmadas nas duas, do contrário, só em quem tiver que ser.
- Aceito!!!
Eu acredito que foram reduzidas 75% das palmadas. Justiça foi feita! Não há nada pior do que a gente ter que pagar o pato pelos outros. Aliás, eu tinha pouca carne, a minha irmã tinha de sobra!!!
Ele era meio bravinho sim, mas sempre era o primeiro a incentivar. Derretia-se em orgulho por nós. Ensinava tudo que podia. Adorava falar das estrelas. História e Geografia. E mais tarde, chegava a ser assustador, porque quando dava algum conselho, parecia ter lido o passado e visto o futuro.
Uma das últimas dele, eu já tinha quase 30 anos:
Havia sido convidada para um aniversário de amiga, na antiga Vogue. Ela disse que o primo queria me levar. Bom, ele chegou atrasadíssimo para me pegar e achei aquilo já de mal gosto. Lá na Vogue ele desapareceu. No final das contas pedi um táxi e fui embora.
No dia seguinte, meu pai disse:
"- Homem que não é cavaleiro e não leva as damas em casa não presta, nunca aceite isso!"
Olhei para ele ressabiada e até hoje me pergunto "Como ele sabia?!"
(por Sissym)
Ele era meio bravinho sim, mas sempre era o primeiro a incentivar. Derretia-se em orgulho por nós. Ensinava tudo que podia. Adorava falar das estrelas. História e Geografia. E mais tarde, chegava a ser assustador, porque quando dava algum conselho, parecia ter lido o passado e visto o futuro.
Uma das últimas dele, eu já tinha quase 30 anos:
Havia sido convidada para um aniversário de amiga, na antiga Vogue. Ela disse que o primo queria me levar. Bom, ele chegou atrasadíssimo para me pegar e achei aquilo já de mal gosto. Lá na Vogue ele desapareceu. No final das contas pedi um táxi e fui embora.
No dia seguinte, meu pai disse:
"- Homem que não é cavaleiro e não leva as damas em casa não presta, nunca aceite isso!"
Olhei para ele ressabiada e até hoje me pergunto "Como ele sabia?!"
(por Sissym)
2 comentários:
Que lindas! Parecem bem unidas.
Tava com saudades amiga, beijão.
Sissym
Com isso está provado que não é so mãe que tem intuição.
Beijão moleca
Postar um comentário